As Contas de Espécies Ameaçadas sintetizam, em um modelo contábil, as avaliações do estado de conservação das espécies da fauna e flora ao longo do tempo, permitindo monitorar o número de espécies em risco de extinção e as movimentações entre as categorias. Na primeira publicação, foram apresentados os dados das Listas de Espécies Ameaçadas da Fauna e da Flora, publicadas, pelo Ministério do Meio Ambiente - MMA, em 2014. Em 2023, a tabela estatística armazenada no Banco de Tabelas Estatísticas do Sistema IBGE de Recuperação Automática – SIDRA foi atualizada, com a inclusão dos dados referentes a Lista de Espécies Ameaçadas da Fauna e da Flora, publicadas, pelo MMA, em 2023.
Além da sistematização em tabelas, para os dados de 2014, foram produzidos mapeamentos resultantes do cruzamento entre as informações do estado de conservação das espécies e suas respectivas distribuições no território brasileiro[1].
Essas contas estão inseridas no contexto do desenvolvimento das Contas Econômicas Ambientais, no marco metodológico das Contas Experimentais de Ecossistemas da ONU, e tem por objetivo final a construção de indicadores espacializados que retratem o estado dos ecossistemas através da compilação de informações da biodiversidade sobre o risco de extinção das espécies da fauna e da flora.